Gostava que me aceitassem com a minha velha crença, e que nunca a mal julgassem, excessivamente intensa. Cada um é como é, quando se trata de Fé.
Duma crença limitada, neste espaço onde me movo, há muito que vem do nada e dá vida a todo um povo. Eu creio na Natureza, tão bela quanto indefesa.
É que, num dado momento, inventa-se outro cenário, e o nosso convencimento fica virado ao contrário. Sigo feliz um Senhor ao qual chamamos: AMOR.
De resto, tudo é incerto nesta vida que vivemos, pensando que o que está certo é tudo aquilo em que cremos. Por isto mesmo, eu respeito quem respeita este meu jeito.
Vejam-me como um jardim que acolhe qualquer flor. O coração que há em mim bem conhece a Fé no AMOR. Só nessa vou caminhando, as outras vou respeitando.
Com fé devota, girando entre amor e Natureza, vivo grata mesmo quando, contra um mal, não há defesa. Acolho, resignada, qualquer mão cheia de nada!