UMA QUESTÃO DE FÉ


Gostava que me aceitassem
com a minha velha crença,
e que nunca a mal julgassem,
excessivamente intensa.
Cada um é como é,
quando se trata de Fé.

Duma crença limitada,
neste espaço onde me movo,
há muito que vem do nada
e dá vida a todo um povo.
Eu creio na Natureza,
tão bela quanto indefesa.

É que, num dado momento,
inventa-se outro cenário,
e o nosso convencimento
fica virado ao contrário.
Sigo feliz um Senhor
ao qual chamamos: AMOR.

De resto, tudo é incerto
nesta vida que vivemos,
pensando que o que está certo
é tudo aquilo em que cremos.
Por isto mesmo, eu respeito
quem respeita este meu jeito.

Vejam-me como um jardim
que acolhe qualquer flor.
O coração que há em mim
bem conhece a Fé no AMOR.
Só nessa vou caminhando,
as outras vou respeitando.

Com fé devota, girando
entre amor e Natureza,
vivo grata mesmo quando,
contra um mal, não há defesa.
Acolho, resignada,
qualquer mão cheia de nada!


Data da criação deste conteúdo:
2013-01-29