As lágrimas que liberto são saudade
daquilo que na vida fui perdendo.
Segura do que sou na minha idade
já não lamento nada. Estou vivendo...
Cada lamento, em noites de reflexão,
é puro alívio do que ainda resta.
Gozo a franca liberdade da paixão
que me exclui daquilo que não presta.
Renovei-me pela base, pela raiz,
daí o coração, hoje cansado,
travar os meus impulsos mais subtis.
Não estou magoada. Eu sou perdão.
Vivo entre as franjas do passado
e os prazeres de tudo o que for são.
Data da criação deste conteúdo:
2024-10-17