Será muito complicado pôr a igreja de lado neste espaço português, quando um caso, como a fome, magoa, desgasta, consome… Milagres? Quem os espera nesta má atmosfera de injustiças, de ladrões, de oportunistas e de vilões? Oferecemos, à juventude, muito defeito, pouca virtude. Quem deveria resolver tudo o que estamos a ver... em vez de promover paz, gera guerra. Nada faz! Pedir milagres, Senhor, em preces ditas de cor? Somos nós, apenas nós, e certamente nós sós, quem deverá “milagrar”, mudar o mundo, lutar por tudo o que mais convém... para irmos muito além duma esmolinha qualquer dada ao pobre, que o que quer, é limpar o que é imundo; fazer lavagens no mundo. Há um bom número de gente, de mente suja e doente, que vive muito enfunada, vaidosa e cheia de nada nas suas cabeças ocas. Em verdade tudo vêm, mas se fecham, porque têm mais brio na ostentação, do que amor no coração. Não lhes é difícil viverem indiferentes, sem sofrerem ao verem tanta miséria. São temas de cariz séria que, em parte, queimam com droga muito usada, muito em voga. Amigos, se nada fizermos, em prol do que nós quisermos... viveremos contrafeitos, num país cheio de defeitos. Nesta sociedade gasta… comovermo-nos... não basta!