ENTRE O EFÉMERO E A ETERNIDADE


Oh! Como eu gostava de viver mais anos,
não sendo efémera a felicidade.
Viver, para poder vencer os desenganos
e ser, diariamente, eternidade.

Não fora o mal de estar em sofrimento,
e saberia agir, sem raiva, a tanta dor —
por depender de quem, sem um lamento,
transforma cada esforço em puro amor.

Sou pena pesada a quem me cuida — eu sei.
Vivo com esse alguém no meu frágil coração,
sabendo que não preciso de pedir perdão.

Cada dia que passa… luto contra a lei
imposta pelo Universo. Agradecida,
aceito o que vier — venerando a vida.


Data da criação deste conteúdo:
2025-06-11