Oh! Como eu gostava de viver mais anos, não sendo efémera a felicidade. Viver, para poder vencer os desenganos e ser, diariamente, eternidade.
Não fora o mal de estar em sofrimento, e saberia agir, sem raiva, a tanta dor — por depender de quem, sem um lamento, transforma cada esforço em puro amor.
Sou pena pesada a quem me cuida — eu sei. Vivo com esse alguém no meu frágil coração, sabendo que não preciso de pedir perdão.
Cada dia que passa… luto contra a lei imposta pelo Universo. Agradecida, aceito o que vier — venerando a vida.