Pesaram-me as regras gerais,
porque nem todas eram iguais.
Isso originou o meu vacilar
sobre a decisão a tomar,
pois a opção... não era segura.
Decidir, foi prova dura…
carecia de profundeza.
Não havia qualquer certeza!
E pensava... reflectia...
cada hora e cada dia:
Vacina: sim, ou vacina não?
Ainda me punha a questão
dos medos! Mas disse: Sim.
Contudo... de mim pra mim,
dizia: Maria, toma cautela
que podes “partir de vela”.
Não sabia o que fazer!
Eu não queria morrer
dum vírus que é tão fatal.
Estaria a ponderar mal?
Nada havia de eficaz...
Sigo em frente... ou volto atrás?
Recuei e... pelo sim, pelo não,
optei pela negação!
Não havia meios termos!
Imaginava os enfermos
que, num sofrimento atroz,
morriam cedo, mal e sós.
Anos a fio passarão
até sabermos, então.
porque morreu tanta gente.
Impõe-se resposta urgente!