Sendo a reflexão “um processo mental fundamental que permite a análise e a avaliação de ideias, comportamentos e crenças.”, pergunto-me, várias vezes, de que serve a reflexão se os valores de um elevadíssimo número de quem se predispõe a reflectir estiverem corrompidos por defeitos básicos, tais como,
- de educação - de cultura adquirida - de saúde mental
Há alguma certeza de que os padrões que possam estar a ser considerados como regras ideais de comportamento e de acção perante a sociedade, prevaleçam sempre, face à multiplicidade de factores que, certa e definitivamente, influenciam o julgamento dos mesmos nas diferentes sociedades espalhadas pelo mundo? Como poderá esta multiplicidade de factores - que está na base de grandes conflitos mundiais – ser neutralizada? Considerando os incomensuráveis interesses económicos que se sobrepoẽm a tanto argumento, quando da realização de inúmeras conferências mundiais no sentido de minimizar danos, quer-me parecer que o resultado de uma reflexão reflectir-se-á sempre positiva para uns, e muito negativa para outros – os que fomentam a guerra para imporem os seus objectivos.