Poesia dedicada a uma grande amiga do tempo em que não havia nada, nem alguém, que impedisse o meu rio de deslizar em direcção ao mar.
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Sou como um rio em busca de um destino, ou será ânsia de encontrar acolhimento? Perante os obstáculos, me obstino e sigo em frente, sem constrangimento.
Amo a aventura! Gera em mim audácia. Não temo o imprevisível Universo. Face ao perigo, activo a perspicácia e jogo contra tudo o que é perverso.
Não sei se alcançarei o que procuro, Nem saberei, ao certo, o que é que quero, mas vivo um bom momento, assaz sincero.
Viajo entre montanhas, com ar puro, mas sei que a minha água irá secar. O que sempre durou… tende a acabar.
Data da criação deste conteúdo: 2025-10-04 Autores da imagem: Zé e Zeza