SERÁ A HISTÓRIA UM INDESEJÁVEL “MARCO DE TRANSFORMAÇÕES”?


Salvo raríssimas excepções, quando busco fontes de informação sobre o panorama político internacional, recorrendo à televisão ou aos jornais, fico absolutamente confusa e desagradada com tudo o que vejo ou leio. Dificilmente encontro uma fonte isenta, transparente e precisa. O que encontro é uma panóplia de manipuladores da verdade, defensores daquilo que, em franca realidade, considero ser-lhes conveniente moldar, à imagem e semelhança do que querem fazer do mundo.

Esta minha opinião é agravada pelos chamados “comentadores políticos”, os quais, em mesas de reuniões pluralistas, geram momentos saturantes, com resultados inconclusivos e, muitas vezes, até revoltantes, pelo ar com que se assumem como “detentores das soluções” que lhes serão convenientes.

Para além deste cenário, há uma realidade – direi já quase insuportável de digerir – travada entre uma segunda panóplia, a dos governadores e seus “complementos operacionais”, que seguem actuando à margem daquilo que convém à população em geral, e não apenas à de quem vive em absoluto conforto, não reclamando, portanto, seja o que for.

Entretanto, há também um cenário exterior, onde predomina uma atmosfera de ameaça do recurso ao uso de armas nucleares, defendido pelos “eternos poderosos”, caso aqueles que consideram não ter qualquer poder, ou mesmo os chamados ‘mexilhões’, não respeitem as imposições que desejam ver bem-sucedidas.

A completar todo este cenário permanente e insuportável, vão morrendo milhões de pessoas, como complemento de um ambiente de terror e de prepotência humanitária absolutamente condenável.

Segundo Lavoisier, “Na Natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Assim sendo, deveremos continuar a aceitar esta verdade, deixando que a História continue a revelar-se um abominável “Marco de Transformações”?

Data da criação deste conteúdo:
2025-01-31