QUANDO AMAR DÓI
Caminhava às escuras, na última etapa da estrada onde, um dia, perdi o meu norte. As noites tão duras, sem lua, sem mapa e sem companhia, eram breu de morte. Abracei-me e beijei minhas mãos já gastas de tanto escrever de tanto afagar. Não te choro. Cansei. Foram muito nefastas as dores de temer, as dores de te amar.
Data da criação deste conteúdo: 2016-09-06