Deslizam como um rio de águas turvas, feridas de um passado que me corrói. No leito que as abraça, existem curvas, jacentes de tanta mágoa que me dói.
Não fora o grande amor que tenho à vida, não suportaria as dores que em mim ficaram. Foram golpes que enfrentei, desprevenida, mas segura dos lindos frutos que geraram.
Hoje, já no limiar de um patamar a que nenhum de nós, jamais, escapará, encaro a nova fase a repensar como será que minha alma reagirá.
Enfrento o mundo em franca mutação, carente de um grande bem assaz disperso: a continuidade na humanização, que gera paz e harmonia no Universo.