Em tempos de criancinha, na minha igreja,
falavam-me de inferno, com muita firmeza.
Diziam ser o castigo, quando eu pecasse...
Porque toda a repetição a mais, caleja,
como sempre fui uma prendada, que se preza,
ficava assaz estarrecida... sempre que falhasse.
Fui crescendo... Muito devagar, fui entendendo,
que para perceber bem o que é o inferno,
teria de aprender mais... para além dele...
E foi assim que, lentamenter, fui diluendo
certos medos - mesmo que ‘in modo” prosternal.
Que contra o meu passado eu nunca me rebele!