Que o meu amor por ti não seja breve. Quero senti-lo vivo enquanto viva. Porque, de encantamento, sou cativa… que ao grau de eternidade ele se eleve.
Entraste no meu mundo por acaso, quando de mudança era carente. Olhei-te indiferente e, por prudente, dei-me, por precaução, um certo prazo.
Não fora essa atracção inesperada a galgar o meu limite a ter em conta, e tudo mudaria. Não estava pronta: impus-me ser prudente e reservada.
O tempo foi, porém, célere na espera. Correu a meu favor sem que eu sentisse e, antes que, prudente, eu o gerisse, tomou meu coração… que hoje o venera.
Que, viva, possa ter recordação de memórias que me deixaste na partida: serão, da minha alma, a despedida. O teu amor por mim não foi em vão.