Já nada do que fazia num tempo muito distante pouco estável, muito errante - que vivia, dia-a-dia - faz parte do meu presente. De programa organizado partia, nesse passado, e, por dias, estava ausente.
Quando tinha, reunidas, várias colecções de roupa, - Muita chique! Simples, pouca! - escolhia a mais preferida. Eu tinha de trabalhar de modo a deixar contentes vários tipos de clientes difíceis de contentar.
Na mulher simples e culta, de gostos sóbrios, simplistas, que não ousa dar nas vistas, o clássico… resulta. Mas há outras, extravagantes, que gostam de lantejoulas e, como são muito louras, são dos brilhos, muito amantes.
Com a roupa estagnada, comparo o que sou agora, com aquilo que era outrora. Eu... -“moi”-, não mudei nada! Quando a vida corre mal… procuro o que faz efeito: sigo em frente do meu jeito! Continuo tal e qual...