DOIS MUNDOS, UMA VIDA!


Já nada do que fazia
num tempo muito distante
pouco estável, muito errante
- que vivia, dia-a-dia -
faz parte do meu presente.
De programa organizado
partia, nesse passado,
e, por dias, estava ausente.

Quando tinha, reunidas,
várias colecções de roupa,
- Muita chique! Simples, pouca! -
escolhia a mais preferida.
Eu tinha de trabalhar
de modo a deixar contentes
vários tipos de clientes
difíceis de contentar.

Na mulher simples e culta,
de gostos sóbrios, simplistas,
que não ousa dar nas vistas,
o clássico… resulta.
Mas há outras, extravagantes,
que gostam de lantejoulas
e, como são muito louras,
são dos brilhos, muito amantes.

Com a roupa estagnada,
comparo o que sou agora,
com aquilo que era outrora.
Eu... -“moi”-, não mudei nada!
Quando a vida corre mal…
procuro o que faz efeito:
sigo em frente do meu jeito!
Continuo tal e qual...


Data da criação deste conteúdo:
2013-06-17