Desperta fico sonhando nesse lindo tempo, quando, inocente e especial, eu cria no Pai Natal. Que saudade desse tempo! Mas um triste contratempo acabou por ocorrer, e fez o sonho morrer. O adulto, nesta cena, é sempre quem contracena com a inocência pura. E pode ser a altura duma porta entreaberta conduzir à descoberta de que o papá real também é Papá Natal. E vem a desilusão — a primeira, até então… Surge a desconfiança no coração da criança, e aquilo que conduz a ter de repor a luz que o sonho lhe traz à vida. Bem cedo vira mentira o que a criança admira.