Sigo em busca dum encontro entre o meu ego e eu mesma. Por medo de um desencontro, ora corro como a lebre ora travo, e viro lesma. Não quero que a força quebre, ou que o tempo me consuma. Nas peças da minha vida não consigo ver alguma que me defina, em concreto, um valor absoluto. Desesperada me ofendo de modo um tanto indiscreto, sempre que me precipito. Hoje páro, amanhã luto contra este medo tremendo daquela que agora sou... Mas será que serei eu quem me procura, Deus meu? Algo em mim se complicou e me matou, certamente. Perdi determinação, e sempre que a minha mente se intromete fortemente, em coisas do coração... aí... fraquejo, assustada, por nunca poder prever qual a minha reacção. Neste meu desconhecer a outra que existe em mim... me perco, me precipito. Recuso viver assim! Me sinto inconformada e em constante conflito! Estou só e desencontrada…