CORRENTES OCULTAS


Ouço o rumor de águas deslizando
num leito sinuoso. Sem pressão,
mas apressado, vai avançando
em direcção a um mar em convulsão.

As águas, barrentas pelo desgaste
causado pela força da erosão,
sinalizam que se faça quanto baste
de algo… que lhes sirva de travão.

Que bem se compreenda tal função.
Há rios onde jazem mil factores
que geram caos e deterioração
nas águas comandadas por traidores.

Impõe-se pôr um termo a tanto mal.
Que surja o homem certo, sem receios
de criar um novo Estado em Portugal.
De rios envenenados… estamos cheios.




Data da criação deste conteúdo:
2025-11-17