• A Arte é uma manifestação espiritual do seu criador, quando intrinsecamente desligada de valores materiais.
• A interpretação do valor de uma obra de arte - enquanto manifestação espiritual do seu criador - dependerá do tipo de impacto que possa gerar em cada ser humano que a observa.
• Os diferentes impactos que uma obra de arte gera em cada indivíduo, poderão servir de análise dos diversos tipos de personalidade e de caráter do ser humano.
Nunca deixei que os medos paralisassem os meus planos, daí ter feito algumas asneiras na minha vida. Não basta esperar que sejamos bem sucedidos. É preciso estarmos atentos ao lobo que, infelizmente, espreita em cada esquina.
Sendo a reflexão “um processo mental fundamental que permite a análise e a avaliação de ideias, comportamentos e crenças.”, pergunto-me, várias vezes, de que serve a reflexão se os valores de um elevadíssimo número de quem se predispõe a reflectir estiverem corrompidos por defeitos básicos, tais como,
- de educação - de cultura adquirida - de saúde mental
Há alguma certeza de que os padrões que possam estar a ser considerados como regras ideais de comportamento e de acção perante a sociedade, prevaleçam sempre, face à multiplicidade de factores que, certa e definitivamente, influenciam o julgamento dos mesmos nas diferentes sociedades espalhadas pelo mundo? Como poderá esta multiplicidade de factores - que está na base de grandes conflitos mundiais – ser neutralizada? Considerando os incomensuráveis interesses económicos que se sobrepoẽm a tanto argumento, quando da realização de inúmeras conferências mundiais no sentido de minimizar danos, quer-me parecer que o resultado de uma reflexão reflectir-se-á sempre positiva para uns, e muito negativa para outros – os que fomentam a guerra para imporem os seus objectivos.
Gaivotinhas, gaivotinhas, tragam meu amor de volta!
Por fora dói-me o rabinho, por dentro sinto a revolta ...
dura como este banquinho em que, sentadinha, espero!
Fico a pensar, feita mona,
se é isto mesmo que eu quero
ou uma fofa poltrona!
Não tenho razões para sentir-me completamen- te feliz com a vida, como ela está, sobretudo neste momento. Tenho, porém, razões para acre- ditar no que possamos fazer para que ela melhore, nomeadamente alertando quem governa o país, para o caos em que temos os sectores principais que de- veriam garantir uma vida digna a cada cidadão.
Dura Lex! Sed Lex!
A primeira condenação imposta a qualquer cidadão.
Todavia. um mundo de interrogações paira no ar:
Quem de direito a inventou?
Quem de direito a aprova ou a faz aplicar?
Mas ela faz-se cumprir, de modo fácil, ou não,
sem lugar pra admitir a mais leve compaixão.
Os parágrafos... enfim! Dão "pano pra muita manga".
Por vezes a culpa anula, outras vezes acumula
males maiores a cada caso.
Mas... insisto eu: quem de verdade e direito
está à altura de julgar cada lei?
Vejo pouco de perfeito - sem medo de exagerar -
em muitos que a inventam, em muitos que a aprovam,
ou a fazem aplicar.
Num mundo em cujos sistemas, mais corruptos que sãos,
fazem pesar grandes penas nos ombros dos cidadãos
a eles sujeitos...
vejo leis contrárias à lei do Amor, males com muitas virtudes
e bens com muitos defeitos.
E, com pavor, assisto a tanta injustiça na lei imposta,
submissa ao poder de cada estado,
que já não sei se lutar traz benefícios de vulto
a um futuro que, oculto, me parece amordaçado.
Mas, pra esse mal, não sai lei.
É duma injustiça tremenda. Cada um que se defenda!
1. Se há produtos alimentares cuja composição é considerada prejudicial à saúde, porque se autoriza o seu fabrico ou, no mínimo, por que não se coloca, depois da sua composição, a respectiva advertência? Não podemos negligenciar que um grande número da população desconhece quais as implicações que cada elemento adicionado ao produto, representa para a saúde.
a) Nós somos, também, aquilo que comemos.
b) Quanto mais doentes houver, mais complicada se torna, para o Serviço Nacional de Saúde,
a gestão do orçamento disponível.
c) A carência de saúde tem implicações na actividade intelectual e física de cada cidadão.
2. Se há bebidas que são, igualmente, prejudiciais à saúde - especialmente para os rins -
deveriam ser retiradas do mercado. No caso das bebidas alcoólicas, por exemplo, deveriam ser
estabelecidas regras adequadas, para o seu fornecimento.
a) O álcool é uma das grandes causas de violência, nas mais variadas vertentes da sociedade.
b) O aumento do crime gera medos na população, consequentemente, gera também
instabilidade social, a todos os níveis.
3. Uma boa gestão do que impede o progresso, elimina, gradualmente, os riscos do seu retrocesso
ou a sua completa estagnação.
a) Os princípios a respeitar para a criação de fundamentos sólidos de uma sociedade, não
deverão ser considerados anti-democráticos.
b) Considero que procurar corrigir elementos claramente negativos para a humanidade,
através de sugestões e respectivas conclusões aceites por unanimidade por pessoas
superiormente formadas para esse efeito, não pode ser considerado uma atitude impositiva.
Esse tipo de conceito só poderá ser compreendido se originário da mente de quem quer
conquistar fortunas à custa da ignorância de quem tem o ávido objectivo de enriquecer,
mesmo que prejudicando a saúde dos outros.
O Fulano, o Sicrano e o Beltrano são um trio muito suspeito. Nem eles sabem quem são. O Fulano… não tem nome. O Sicrano, também não. O penetra do Beltrano, no meio da confusão... juntou-se aos dois por engano.
“Dei alpiste ao passarinho, senão morria de fome. Há três dias que não come.” ......
Se tem alguma beleza este curtinho poema que fiz de improviso, quando era pequena... é bom que sirva de aviso este seu tema, porque de grão a grão nutrimos um coração de forma plena.
Quando, um dia, for velhinha.
- mas não estiver muito mal -
quero tornar-me vizinha
dum tranquilo hospital
e, ainda... duma escola bem zelada,
porque há algo que eu anseio:
seguir ouvindo, deliciada,
as crianças no recreio.
Nunca amaldiçoei a minha sorte, nem os lobos que encontrei pelos caminhos que percorri. Soube aprender com as lições que a vida me deu. No erro, enchi o peito de ar, o coração de amor, e parti para uma nova luta, procurando não pensar mais no passado.
Há por aí uns ‘musicistas’ que nos dão música a rodos - impregnada de engodos. Chamemos-lhes... vigaristas! Dão-nos ‘baile’ noite e dia, duma maneira impudente. Bem haja quem, previdente, nesse ‘bailar’ não confia.
Procurava uma mulher da praia, que vestisse como antigamente, de avental e lenço na cabeça. Só essas poderão responder às mil perguntas que tenho para lhes fazer. Tenho um interesse insaciável de saber tudo o que puder desta terra mágica, que nos prende a ela, inexoravelmente, para toda a vida. Só elas sabem tudo e conhecem todos... Queria falar com Mulheres da minha idade, aproximadamente, para que fossem capazes de perceber o que ansiava saber das muitas coisas que gravei na minha memória. Só elas serão capazes de falar-me dum passado que me pertence também. Mulheres com rugas, de pele morena queimada e dura como a coragem com que enfrentaram sempre o trabalho, de sol a sol. A maioria vendia peixe, que era transportado em cima do burro que as conduzia da Praia de Vieira de Leiria à Marinha Grande. Essas não podem compreender os jovens de hoje e falam com orgulho da sua coragem e dessa força com que procuravam vencer todos os dramas e todos os obstáculos. A alma delas parece gritar, quando relatam os tempos em que as suas Mães se arrastavam pela areia chorando e pedindo protecção aos seus santos, enquanto os maridos e/ou familiares iam para o mar pescar o peixe que elas iriam vender.
E encontrei! Falei hoje com Argentina Feteira, uma Mulher típica, marcada pela vida mas cheia de força na sua alma. E falou dos seus antepassados de tal modo entusiasmada e interessada em desvendar laços de família que eu fiquei receosa de não estar a perceber nada. Não queria maçá-la com perguntas, mas a sua explicação ultrapassava de tal modo os meus conhecimentos, que receei continuar a conversa e terminar chegando à conclusão de que eu era irmã de mim mesma ou até, sei lá, sobrinha da minha Avó ou filha dela. Era um novelo tal de familiares, que a minha mente ficou toda num sarilho. E dizia-me:
- A ‘nha Mãe, que Deus haja, fez de mim uma mulher às direitas. Passámos muitas dificuldades... mas éramos muito honestos. Tá a ver aquela porta pintada de verde? Era ali que o meu home me vinha namorar todos os dias. Que tempos! Olhe, o meu home é aquele que passou agora...
Mas falava-me de uma mistura de Tomés, de Feteiras e de Letras que me deixou muito confusa. Segundo esta Senhora, nós ainda somos primas, da parte dos Tomés, mas ela também tem Letras na família, pelo que percebi. Mas será que eu teria percebido mesmo?
O que terão estas pessoas de tão particular que são capazes de prender a minha atenção durante longas conversas? Guardam na alma a mesma magia que nos prende a esta terra. Não sou a única a afirmar que a Praia de Vieira de Leiria fica para sempre no coração de quem por aqui passa a sua juventude. Não direi o mesmo relativamente aos que vêm passar férias apenas, que não nasceram cá ou não são familiares de quem aqui nasceu. Esses não poderão nunca compreender a intensidade do sentimento que nos traz a esta praia...
Parte de mim continuará aqui quando eu partir. Trata-se duma localidade a que pertencerei para sempre!
Data da criação deste conteúdo:
2014-09-29
Nota: Livros que recomendo:
Maré Alta de José Loureiro Botas
Os Avieiros de Alves Redol
Sempre me preocupei com o meu futuro, mas sabia bem que ele não dependia só das minhas escolhas. A minha grande falha residiu no facto de não ter protegido bem o chão das estradas em que caminhava e, de vez em quando, levava com cada enxurrada de água, que recorria a um barco a remos para poder seguir em frente. Hoje, que a minha idade já não perdoa erros, decidi passar a viver “ao sabor da marés”.
Quando, para concretizares uma tua ambição, passas por cima do respeito que deves aos outros, deixas de ser ambicioso e passas ao estatuto de ganancioso.
Disse Camões, com montes de razão...
“Cesse tudo quanto a antiga musa canta...
porque outro valor mais alto se alevanta”!
Hoje, pedir-vos-ei muita atenção. Pensemos nos que em casa têm... nada! É tempo de reflectir, de muito Amar, e a melhor prenda que poderemos dar aos que sofrem, com a voz estrangulada… será: que cada um de nós se atreva a demonstrar o quanto neles pensamos e o quanto, dia-a-dia, nos esforçamos por mudar a direcção que o mundo leva… Digamos, todo o ano, Estou presente! Ninguém merece ser vitima do engano de ser amado no Natal, somente… por culpa de gente, mais do que egoísta, indecente!
I. Hoje, no âmbito deste meu manifesto, abordo um dos muitos “modernismos” particularmente desagradáveis, na língua portuguesa.
É solicitado a um jornalista, ou apresentador, que relate uma determinada ocorrência. Actualmente, é comum ouvirmos esta primeira palavra, "disparada" com uma naturalidade impressionante:
- Dizer que………..
Tal expressão causa arrepios. É uma verdadeira aberração presente em linguagem expressa diariamente, em qualquer canal televisivo… e não só!
II. Existem, igualmente, inúmeras expressões com sistemáticas incorrecções gramaticais, da mesma família desta que exemplifico:
- Estás-me a ouvir? em vez de... - Estás a ouvir-me?- Eu já tinha aceite esse valor, em vez de... - Eu já tinha aceitado esse valor.
Ensinemos as nossas crianças a falar correctamente, logo comecem a pronunciar as primeiras frases. Evitaremos, assim, que criem vícios de linguagem inadmissíveis.
Consciente como sou, nunca culpei ninguém, nem mesmo a minha pessoa, dos meus erros. Já tive oportunidade de dizer que tudo o que fiz mal, na vida, foi feito pensando estar a fazer o meu melhor, portanto, não me acuso de nada. Reconhecer o erro duma posição tomada não significa que me culpe disso. Sirvo-me dele para corrigir o que esteve mal.
Fazendo uma busca na internet sobre poesia orfã *, encontrei uma que senti ser mais uma lindíssima reflexão, do que outra coisa. Portanto, reflecti - como aliás o texto aconselha – sobre a impressionante velocidade do tempo durante as diferentes etapas da minha vida, velocidade essa que, na minha idade actual, relembrou-me uma série de projectos que tinha em mente executar sem pressas, sem grandes preocupações.
Depois da leitura de “Dança Lenta”, passei a temer a morte que se aproxima a grande velocidade. E passei, também depois desta leitura reflexiva, a meditar sobre o meu desejo de completar tudo aquilo que tenho, ainda, por fazer, sentindo, intensamente, que a minha ansiedade foi agravada. Desacelerar como, se eu sinto o vento que essa velocidade gera, bater-me de frente?
Existe uma considerável polémica sobre quem é – ou quem teria sido - o autor desta reflexão. Não tendo eu “ferramentas” que me permitam concluir seja o que for sobre este assunto, limito-me a transcrever o que li, com o devido respeito por quem, tão sabiamente, controlava a sua existência.
* Poesia que, por qualquer contingência, perdeu o pai ao nascer, e foi adoptada, ou perfilhada mais tarde, por um pai verdadeiro, ou por um ou mais meros interessados em usá-la.
DANÇA LENTA
Alguma vez você já viu crianças brincando de roda?
Ou ouviu o som da chuva batendo no chão?
Já seguiu o vôo errático de uma borboleta?
Ou olhou para o sol dando lugar à noite?
É melhor desacelerar; não dance tão rápido.
O tempo é curto e a música acaba.
Você passa batido por cada dia?
Quando você pergunta: como vai você?, ouve a resposta?
Quando acaba o dia, você se deita em sua cama
Com a próxima centena de tarefas percorrendo sua cabeça?
É melhor desacelerar; não dance tão rápido.
O tempo é curto e a música acaba.
Alguma vez disse a seu filho, pode ser amanhã?
E, na sua pressa, percebeu a tristeza em seu rosto?
Já perdeu contato e deixou morrer um amigo
Porque nunca teve tempo de ligar e dizer “oi"?
É melhor desacelerar; não dance tão rápido.
O tempo é curto e a música acaba.
Quando você corre para chegar a algum lugar
Perde metade da graça em chegar lá.
Quando se preocupa e atropela seu dia
É como um presente que vai pro lixo sem ser aberto.
A vida não é uma corrida. Vá devagar.
Ouça a música antes que ela acabe.
O meu conselho:
1. Se ainda é novo, desacelere agora. Respeite a preciosa oportunidade que lhe deram de viver. Tranquilamente, procure realizar sonhos ao ritmo do correr de um rio limpo de impurezas. Ele irá, sem dúvida, terminar num mar abundante, para o qual o passado de cada rio não é importante.
2. Se já não é jovem, interiorize a necessidade de respeitar o facto de estar vivo e, sem agitações, vá fazendo o que puder, pois poderá não ter quem saiba o que tinha programado executar no tempo e, consequentemente, não haja quem queira assumir, por si, o acabamento seja do que for.
Data da criação deste conteúdo:
2023-09-14
Autor da poesia: desconhecido
E quando já nem o Sucesso basta,
a Tentação, quase sempre madrasta,
pode anular a frágil Consciência
de quem quer abraçar a Dependência.
Vimos então que Razão e Saber,
deixarão de ter peso no Querer,
aniquilando qualquer ser humano
incapaz de combater o Desengano.
E surge o sinal mais evidente:
a clara Degeneração da mente.
A farsa está cada vez mais presente na nossa vida, com “artistas” participando nela de várias formas. O uso da máscara é um “must” muito comum. Algumas vão caindo por terra, mas a farsa a que me refiro hoje... continua. Participam nela:
- O expoente máximo, o chamado “Manda Chuva”, seu criador. - Os que actuam segundo ordens deste; não têm vontade própria; vivem para servir a vontade de mestres. São os chamados “Alienados”. - Os que actuam para gerar a confusão através da criação de cenários especiais; chamam-se os “Mascarados”; cada vez que lhes cai a máscara, passam à clandestinidade, mas candidatam-se outros, para os substituir. - Outros há - que também usam máscara - mas só participam nesta farsa para criar “defesas”, na esperança de não serem reconhecidos quando precisam de mudar de farsa, por conveniências extra. São conhecidos como "Oportunistas". - Há os que abandonaram esta farsa por não se identificarem com a trama que lhes foi proposta; chamam-lhes “Traidores”: vivem de esmolas, daí a sua fragilidade. - Por último - a maior parte! – são os que não entendem nada do que se passa à sua volta; são os conhecidos como “Zombies”; vivem por empurrão... ajudados por quem ainda tem coração; continuarão encarcerados na sua própria condição;
No palco deste teatro, as cortinas não são encerradas, porque há falta de quem se atreva a acabar com uma farsa que tanto interesse continua a suscitar nos seus peculiares criadores.
Por detrás dos bastidores, movem-se os chamados “Operadores Especiais”; conjecturam formas de reunir uma série de elementos capazes de acabar com tudo o que for Farsa.
A assistência é composta de pessoas que, por diversas circunstâncias, vivem sem dificuldades, consequentemente, vão-se divertindo, à sua maneira, sorrindo sarcasticamente.
Quem sou eu nesta confusão? Uma “Infiltrada”! Busco dados que possam suscitar-me uma Reflexão.
ACEITAÇÃO e RESILIÊNCIA são duas importantes chaves que nos ajudam a reagir, de forma tranquila, às más surpresas da Vida. Ao praticá-las, poderemos acabar por concluir, no tempo, que elas surgiram na nossa vida, de alguma forma a nosso favor, e não o contrário.