Por vezes somos surpreendidos com notícias sobre novas curas as quais nos carregam a alma de esperança, sejamos nós portadores da doença em questão, ou não. Tais notícias, porém, para os mais cépticos, levantam de imediato uma série de perguntas quando, mais tarde, se verifica que tais notícias foram um logro. Foi o que aconteceu com um texto escrito por mim em 2018-10-12, num dos meus blogues o qual, inicialmente, dava conta de uma invenção científica que traria esperança aos pacientes de uma determinada doença, mas também a todos os curiosos da matéria. A fonte teve o cuidado de cancelar a notícia original, o que motivou a correcção que também eu fiz naquele momento, 2021-02-19, relativa à interligação que eu tinha tido o cuidado de fazer. No entanto, irei manter a continuação do texto pois duplica o motivo inicial por que foi escrito.
Saberemos nós em quem confiar e no que confiar?
Mas que mundo é este em que vivemos, supostamente acreditando que os cientistas fazem descobertas para bem da humanidade e não para encher os bolsos de gananciosos sem vergonha, nem escrúpulos?
Que mundo é este que coloca interesses materiais numa plataforma onde a moralidade não chega? Amigos, há muitos anos que coloco as "verdades" que nos contam numa prateleira, em "quarentena", durante algum tempo. Contudo, essa quarentena não deverá durar tanto tempo que acabe por conduzir a "incertezas" quanto aos resultados obtidos e à consequente perda total de confiança no produto. No campo da saúde, um dos mais importantes factores será o de termos uma segura confirmação de ser verdade as "verdades" que nos vão contando, para que possamos ter uma alternativa da ciência a que possamos recorrer sempre que a medicina natural não der ao doente outro caminho. Pessoalmente sou uma acérrima defensora da prevenção através do que é natural e, daí a minha preocupação.
Que vergonhosa realidade a deste mundo em que vivemos com milhões de pessoas de braços caídos, incapacitadas de tomar decisões correctas perante as "verdades" tristemente mentirosas que vão sendo passadas à população. Entretanto, quiçá os inventores de mais um tipo de pomada "Santa Jibóia" morrem empanturrados com tanto dinheiro que ganham à custa da confiança de quem acredita neles.
Claro que a indústria farmacêutica cria curas! Não concordo é com o abuso que se faz do uso de produtos químicos antes de serem tentadas alternativas tão naturais quanto possível ou, melhor ainda, usarmos a prevenção antes de termos de recorrer à cura. Há, porém, a necessidade absoluta de recorrermos, sempre que necessário, a um naturopata de absoluta confiança e NUNCA nos auto-prescrevermos com base no que lemos ou no que nos acconselham. Quando há situações de elevada complexidade, em que se impõe recorrer ao uso de um antibiótico, deveremos respeitar o conselho do médico em quem confiamos, mas não vejo com agrado recorrer-se, exageramente, à prática abusiva do uso do antibiótico, quando nem sequer se sabe de que mal o doente padece.
Data da criação deste conteúdo: 2022-06-29 Imagem: Nataliya Vaitkevitch