Tu foste a estrela de um sonho, que caducou numa doce esperança. Deste-me força, amor e confiança. Hoje, suporto o que me desespera em cada esquina da minha estrada. Foste agridoce nesta caminhada. Serás sempre uma estrela lembrada entre tantas outras que eu abracei. Tu és a perda maior, indesejada, que, certamente, nunca esquecerei. Caminho, ousada, buscando o fio de um confuso novelo cuja traça corroeu a imaterial essência, agora, malogradamente, escassa. Vivo a memória do nosso tempo, mas o futuro me apaixona tanto que, neste tempo de mau contentamento, até com o que foi... hoje me encanto. De Deus imploro asas para voar, que o que perdi, Ele não me pode dar.