Queria partir com o sol quando se põe no além; seguir-lhe o passo lento, acolher-lhe a magia. Fugir da noite incerta e do seu turvo vaivém, na esperança de alongar-me a vida em cada dia.
Rejeito a luz da lua, expoente de alternância; perturba a minha mente — tão triste, tão soturna. Venero a luz do sol: mantém-me em vigilância, e faz de mim mudança, enquanto taciturna.
Queria poder escrever, sentir inspiração, e encontrar um rumo para viver sem mim. Eu sei… não sou eterna, mas não aceito o fim.
É tempo de reflectir e de pedir perdão por todo o embaraço que possa ter causado a quem nunca aceitou eu tanto haver mudado.