A CULPA NÃO É DO DIA



De quem é, então, a culpa?
Do culpado, ou de quem julga?
Puxo aqui o tema AMBIENTE,
que, ultimamente, se sente
em todo o mundo, alterado.
Tem sido negligenciado.
Portanto, decidi acrescentar,
ou direi mesmo, mudar
palavras neste poema,
para focar o dilema
que estamos vivendo já
no mundo, tal como está.

Há que tentarmos pôr fim,
por todos e até por mim,
no caos que está a gerar-se.
Quem estiver a marimbar-se
fugindo a regras impostas,
a que muitos viram costas,
deve sofrer um castigo.
Isso é acto de inimigo.
A mim também caberá,
apesar de idosa... vá,
fazer tudo o que puder
pra mudança acontecer.

Daí eu ter decidido
escrever aqui um pedido
de empenhamento geral.
E que ninguém leve a mal...
O que é vida vira morte,
(e não se trata de sorte!)
se este planeta, em risco,
não for protegido... Insisto:
Nós deixaremos cadilhos
aos netos dos nossos filhos,
se mantivermos estagnada
a questão de fazer... nada!

E pensei, de mim pra mim,
pôr este poema assim,
porque aquele, antes escrito,
pecava por ser restrito,
no tema aqui em questão.
Ora vamos lá então...
Quando o sol, luz irradia,
no começo de cada dia,
a Natureza implora,
estarmos atentos, na hora,
com rigor, e de bom jeito,
à dupla: Causa-Efeito.

Muda e cega, muita gente
age de forma imprudente,
deixando subentender,
que não quer mesmo saber
do que se passa no mundo.
Claro que, enfim, no fundo,
não faz o que lhe compete,
e o futuro compromete!
Deixo a coisa neste pé:
Quem avisa… amigo é!


Data da criação deste conteúdo:
2022-07-14
Imagem: Margarida Antunes Vieira