A PAZ QUE EM MIM PROCURO


Há tão poucos instantes em que sossego a mente
e a deixo respirar sem medo do que sente…
que, se soltasse as asas, iria extravasar.

O meu pensamento levanta tempestades,
corre por caminhos plenos de vontades
à procura de um chão difícil de encontrar.

E, para não cair nos abismos que me chamam,
onde sombras negras tentam o que reclamam,
esforço-me a domar o medo mais obscuro.

Escrever torna-se então o meu refúgio ideal:
nele recolho forças, num reencontro vital
e mantenho viva a paz que em mim procuro.


Data da criação deste cinteúdo:
2025-12-06