Minha alma, turbulenta,
brinca na poesia
que inventa.
Cria rimas
- umas irmãs,
outras primas -
que se confundem,
se enlaçam,
se entrelaçam,
se embaraçam,
se atropelam,
se rebelam,
e se fundem.
Sob um véu de fantasia
coexiste, na sua rede,
o meu EU e a sua sede
de acalmar na poesia.
Minha alma, destemida,
se estende,
se distende,
se rasga…
se anima...
e até se engasga
com a rima.
Ad Hoc, compila versos
muito seus,
muito simplórios,
focando temas diversos
que acaba por construir,
colorir e musicar
com palavras aldrabadas...
… mas muito em jeito de amar.
……………………………..
Com a mente intransigente
no que respeita a rimar...
saem sempre da minha mente
versos que o meu coração sente.