Este poema é só meu,
a criadora... fui eu.
Sou a única implicada
no que escrever, revoltada.
Minha calma explodiu!
Sinto um enorme vazio
causado pela falência
de bondade... e de clemência.
Um egoísmo profundo
está gerando um mal imundo.
Há que encontrar uma via
de abolir a tirania.
Impera gentalha oca,
capaz de morrer em troca
de disparar sobre gente
absolutamente inocente.
Há monstros destruidores
por detrás dos bastidores,
a comandar, com mestria,
almas sem sabedoria.
Não posso acusar ninguém…
Não sabemos quem é quem,
mas trata-se dum compadrio
de almas duras e sangue frio…
Materialistas nojentos,
de humanidade isentos!
São aos milhões! Perigosos,
com intuitos asquerosos,
espalham terror pela Terra.
Os fracos usam a guerra
para impor uma ditadura,
e praticarem usura.
Temo que se rebele o anverso
do misterioso Universo.