O MUNDO ESTÁ DOENTE


No ano dois mil e dezoito,
sentia-se que, no país,
estávamos feitos num oito,
mas não haveria embromas
com um declarado cariz
de preocupantes sintomas...
Tais sinais eram diferentes,
em quem quer dominar o mundo.
Revelavam-se evidentes!
Ocultaram-se mil perguntas
- que prosseguirão sem resposta.
Hoje mais parecem defuntas.
E... em dois mil e dezanove,
foi declarada a suposta
peste, que move... e remove.
Em dois mil e vinte e dois,
paira um penoso mistério
pelo que se passou depois
da aplicação de vacinas,
deixando um rasto funéreo
em meninos e meninas.
Por infindáveis mutações,
aqueles que vivos estão,
têm fundadas pretensões,
de saber por que não resulta
só uma inoculação,
em cada pessoa adulta.
Resta-nos, então - já se vê -
saber quando irão parar
de dar vacinas... pra quê?
Até jovens vão perecendo?
Onde iremos acabar?
A vida não está vencendo!
Reina um desaire escabroso,
que acaba fazendo mal.
Mesmo que o vírus, teimoso,
acabasse por regredir,
há uma verdade geral:
o mundo está a sucumbir.



Data da criação deste conteúdo:
2022-11-20
Imagem: Mikhail Nilov