EMIGRANTE
Sinto um aperto no beco onde morei toda a vida. Lá fui grito, não fez eco, preparei-me prà partida. Mil sonhos, mil esperanças se tornaram pesadelos. Foram pesadas heranças deixadas por vis camelos. Deixei meu País, sofrendo... Rompi laços, à partida. Ainda hoje não entendo, por que mudou minha vida. Na estrada que vou pisando doem-me os pés. Não reclamo. Caminho sempre sonhando, voltar ao País que eu amo.
Data da criação deste conteúdo: 2012-06-19