Desejo começar por enviar as minhas sentidas condolências à Família dos 16 mortos em consequência do descarrilamento do elevador da Calçada da Glória, em Lisboa, e desejar rápidas melhoras aos respectivos feridos.
Pela minha já longa experiência em acidentes que vão ocorrendo, sejam eles de que natureza forem, estive três dias a aguardar pela recolha de todos os dados de informaçâo para, depois sim, manifestar-me sobre os mesmos com a isenção que me é peculiar. Como tais dados irão ainda demorar alguns dias, decidi publicar uma reflexão sumária do que me parece merecer já uma certa crítica, a qual reservei quer relativamente aos três dias de luto nacional - que me agradou bastante terem sido decretados - quer às reacções que já pairam no ar.
Um acidente, só por si, merece imediata e cuidada análise da parte dos entendidos, quanto à averiguação dos factos que estiveram na sua origem, independentemente do número de mortes; muito pior se esse acontecimento envolver não apenas um, mas 16, como foi neste caso, um no dia 03/09/2025 e o outro no dia 04/09/2025. Estas ocorrências pesaram bastante numa parte da população portuguesa, até porque a sua gestão está nas mãos do Presidente da Câmara de Lisboa, Doutor Carlos Moedas.
Paralelamente ao exposto, como aliás é comum verificar-se numa certa camada da população, ouve-se já um lamentável “burburinho” em torno destes dois acidentes, porque se trata de pessoas que não têm a resiliência e o bom senso comum de saber esperar calados, preferindo revelar a sua impaciência ou mesmo má índole, ao pretenderem demarcar a sua posição de "grandes sabichões".
Escrevo para os inúmeros seres humanos que, por qualquer motivo, estão neste momento a viver conflitos emocionais de certa gravidade, sejam eles de que origem forem. Ao fazê-lo, estou a responder à dor que sinto por pessoas que conheço, numa tentativa de suavizar o seu estado de espírito, sendo eu própria vítima de muitos maus momentos ao longo da minha vida. Aprendi a aceitar o que quer que me aconteça, apoiando-me sempre, pacientemente, numa resposta que sei que poderá chegar demasiado tarde, mas a tempo de repensar, enquanto viva, essas más vivências, para poder refazer os meus conceitos e ainda sussurrar ao ouvido de cada ser que sofre um conselho amigo.
1. Quando não medimos bem as consequências de uma atitude nossa, irreflectida, fomos imprudentes e deveremos aprender a lição resultante do peso das respectivas consequências. A lição colhida alberga o peso da nossa responsabilidade pelos actos que cometemos.
2. Quando fomos prudentes nos actos que assumimos e, apesar disso, as suas consequências não foram as desejadas, então deveremos aceitá-las resignadamente, pois não nos cabe julgar o seu porquê. Estarão fora do controlo da nossa existência terrena. Teremos de repensar tudo, aceitando o que nos foi dado por uma força superior a nós. Não existirá, neste caso, uma lição a tirar; existirá, isso sim, a necessidade de aceitarmos humildemente o que nos foi dado e aguardarmos pela resposta que o futuro possa, eventualmente, vir a dar-nos.
Não devemos menosprezar uma opção que tomámos no sentido de seguir uma direcção que, aparentemente, até parecia não ser conveniente. Quantas vezes, apesar de ponderarmos ser impróprio, decidimos, teimosamente, seguir o caminho que, mais tarde, por uma razão a que não demos atenção, porque esta se manteve oculta… vem a provar-se que até resulta?!? Eu chamo a isso um mistério que altera, de modo sério, os nossos planos e convicções, gerando alegrias... ou até decepções.
Há que reflectirmos nesta situação:
Pensemos nos fortes abanos que, por vezes, sofremos durante meses... ou mesmo durante anos. Não serão eles avisos de caminhos alternativa a seguir, mas que preferimos não admitir?
Ouço o meu coração todos os dias e ajo sempre a seu favor, apaixonadamente. Dado que o conteúdo da minha cabeça foi cultivado pelo meu coração, o meu Eu sente-se “em família”.
Quantas coisas reluzem mas não têm beleza; são ‘shows’ duma catrefa de filhos da avareza, os quais, perturbados pelas luzes da ribalta, acabam por sofrer de pressão alta.
A involução que se verifica, no que respeita à necessidade de evitar a guerra, seja ela de que forma for, pode conduzir ao recurso atroz do uso de armamento nuclear como solução.
Na minha prespectiva, impõe-se a criação urgente de meios que conduzam a uma revolução na mentalidade dos defensores da guerra, através da qual ninguém sairá – ou sairia – vencedor.
Quando avaliamos os objectivos atingidos por um governo no final do seu mandato,
há duas perguntas para as quais será necessária uma resposta com um bom conhecimento
global do que se passou durante esse período:
Os membros desse governo “Governaram bem”, ou “Governaram-se bem"?
Se queres ter uma criança,
reflecte antes de gerá-la.
O mundo está em mudança,
e podes prejudicá-la.
Deixa assentar a poeira…
Impõe-se muita atenção
até que passe a cegueira
deste mundo em confusão.
Acredito numa Energia Universal, superior a tudo e a todos. Porém, não acredito no castigo após a morte. Acredito, sim, que seja em vida que pagamos pelo mal que praticamos. Daí eu procurar, todos os dias, corrigir os meus erros. Não sendo um exemplo de virtudes, esforço-me por melhorar todos os dias, e dar bons exemplos aos jovens que me rodeiam.
OS ARTISTAS - Pertencem à classe dos que se expressam através da arte, seja ela qual for, registando nela as suas manifestações. Existe, neste grupo, um considerável número de pessoas com um grau de sensibilidade não antagónica, mas complementar, que manifesta a sua arte em dimensões e sensibilidades, por vezes, totalmente díspares. O interessante deste facto é a abrangência, no contexto social, de os mesmos preencherem a maior parte dos graus de sensibilidade intelectual dentro dos vários níveis dos estratos sociais.
OS INTELECTUAIS - Dotados de grande capacidade intelectual, usam-na para a análise profunda de todos os temas de seu interesse.
OS INTELECTUALÓIDES - Têm características muito próprias, mas são, normalmente, seres ocos e excêntricos, sinais estes que nos ecoam de forma muito clara, sem necessidade de extra-sensibilidade ou esoterismo nato.
OS FINGIDORES - Anton Tchekhov conhecia bem a diferença entre as pessoas cultas e as incultas. Como não tenho os seus conhecimentos, por vezes, é-me difícil distinguir os genuínos dos disfarçados. Será que sou desprovida da tal extra-sensibilidade ou esoterismo, capaz de discernir “Les Uns et Les Autres”? Não sei!
OS CULTOS DISPONÍVEIS - Colocam-se ao serviço dos outros, ensinando o que sabem sempre que oportuno (...ou não).
AUTODIDACTAS - Aprenderam com experiências de vida e/ou muitas "lições de palmatória" recebidas.
OS PSEUDO-INSTRUÍDOS - Adquiriram alguns certificados de cursos elementares e pensam que já sabem tudo, tornando-se, por vezes, prosapiosos.
OS IGNORANTES GENUÍNOS - São normalmente ouvidos com pachorra e respeito, sendo quase sempre esperado que algo de cómico saia das suas bocas.
OS “DOUTORES” - Os que sabem tudo e até “instruem” os outros. Encontram-se espalhados por tudo quanto é fórum. Pode existir, por vezes, uma certa dose de demagogia e de arrogância.
OS DOUTORADOS – São pessoas de particular importância para a sociedade, as quais, supostamente, deveriam ter a missão de formar indivíduos promotores do desenvolvimento de um país, no sentido mais desejável: com respeito pelo bem-estar e progresso da sociedade em geral.
ZOMBIES - Sem GPS, batem em todas as esquinas à procura do seu mundo, incomodando tudo e todos. Quando o dano material não é muito, os seus lamentos, no mínimo, incomodam muita gente.
OS MARALHA - Gente reles e canalha. Trata-se de um grupo clandestino, muito perigoso, porque nunca o que têm poderá satisfazer o seu Ego. O que mais os distingue é viverem em bandos, como as baratas (“a união faz a força!”). Neste grupo estarão inseridos alguns elementos das classes acima referidas, mas com excepcionalidades, seja porque são possuidores de uma alma perversa, seja porque cada um deles vive com a avidez de se tornar o mestre de uma qualquer nova ordem altamente perigosa, a que chamaria… “OS DOMINADORES”.
Nota: Este texto teve a colaboração do meu filho Miguel Letra, pelos seus conhecimentos de esoterismo.
Quando alguém recomeça uma nova etapa na sua vida, é porque terá fechado, ou interrompido por algum tempo, uma outra anterior, por qualquer razão. Na sua mente, terão ficado boas e más recordações, as quais, de alguma forma, lhe terão deixado marcas das várias vertentes em que esteve envolvido/a – umas boas, outras nem tanto. Porém, inevitavelmente, essas experiências deverão tê-lo/a alertado para a necessidade de filtrar cada um dos seus projectos futuros, bem como de travar uma certa dose de precipitação que possa ainda existir ao abrir “novos horizontes”.
Será de louvar, no entanto, ter adquirido resistência e coragem para RECOMEÇAR.