Sei que escrever um manifesto para extravasar injustiças que possam estar a amachucar, ou ter amachucado, a minha alma, será sempre apenas um “audaz manifesto de protesto”, pois nunca será lido pelo destinatário contra o qual me expresso, revoltada. Todavia, como sou contra toda e qualquer forma de abafo... desabafo!
1. Um governo, ou sucessivos governos, em que os elementos que dele fazem parte, mais do que governarem, governam-se, dificilmente levará a sua missão a bom porto, seja qual for o partido nele dominante.
2. Além disso, tratando-se, eventualmente, de governos de coligação, o objectivo pretendido deverá ser sempre o de conseguir uma harmoniosa coordenação entre os vários ministérios de que é composto, sem que cada um “puxe a brasa à sua sardinha”. Tal requer muita competência, muita tolerância, e muito conhecimento das necessidades dum país onde há todo o tipo de pessoas: de direita, de esquerda, de extrema direita, de extrema esquerda e/ou de coisíssima nenhuma... porque vivem amarrados a partidos como se de clubes de futebol se tratasse… o que torna muitíssimo difícil chegar ao referido “bom porto”. Estes, podem mesmo acabar por provocar a ascenção de uma ditadura, quer de direita, quer de esquerda!
3. Por último, além da tendência política de cada elemento de um governo, há a sua reputação e idoneidade, quando posta em causa a partir de acções praticadas, inúmeras vezes camufladas com o tal “manto diáfano da fantasia”, a que já tenho feito referência.
Concluindo…
Neste momento, sendo eu absolutamente apartidária, sinto-me à altura de poder olhar o cenário deste meu querido país, da seguinte forma:
Estamos metidos numa grande alhada, borrifada com afirmações disparatadas através de discursos eufóricos da parte de cada um dos elementos na berlinda: AD, PS e CHEGA!