Análise pessoal com base no que transparece do que vejo e do que ouço
O rigor das exigências do estado português, relativamente ao incumprimento dos mais basilares deveres de cada cidadão, afigura-se-me uma verdadeira afronta... se comparado com a forma como a justiça gere a punição dos inúmeros casos de desonestidade de alguns dos responsáveis que trabalham para o estado ou para uma qualquer importante organização.
Se a um infeliz que vive dum subsídio de reinserção, vergonhoso, ou mesmo dum salário mínimo insuficiente para viver com dignidade, falha no cumprimento do pagamento seja do que for, vejamos a velocidade com que é punido pelo tribunal, em comparação com o inaceitável arrastar de tempo que leva à condenação de um qualquer servidor superior, que prevaricou.
Entretanto, tal arrastar permite-lhes recorrer às mais diversas formas de escapar a situações, continuando a viver no conforto daquilo que, por ganância de obter mais e mais, foram acumulando. Cumpra-se, neste ponto, uma chamada de atenção para o que poderá acontecer ao supra mencionado infeliz cidadão que caiu no incumprimento, em comparação com a “destacável” forma como continua a viver o priviligiado prevaricador superior.
Não esqueçamos que a falta de condições de vida, pode accionar aptência para a morte. A revolta extrema pode conduzir à violência sobre os outros que, inúmeras vezes, nem têm culpa de nada - absolutamente... de nada!!!