Um peso enorme nos ombros,
e um doce encanto que adoro,
parecem saír de escombros
de quando em quando… e choro
por elos de tanto Amor,
nascidos de muita dor.
Prisioneira neste mundo
em conflito, não me sinto
capaz de saír do fundo
dum Passado, mais que extinto.
Barulhos fortes, constantes,
me despertam por instantes…
Meus pés doem ao puxá-los
para que sigam em frente,
mas já não sei libertá-los
deste sofrido Presente.
Sinto-os como que amarrados,
teimosamente parados.