A praia lusitana está de luto
pela morte dos heróis de um vil passado.
Foi um povo lutador, fiel, arguto,
que honrava o seu país, berço do fado.
Desse tempo, temos hoje conquistadas
memórias sem possível retrocesso -
viagens que não podemos ver negadas;
tinham bilhetes de vinda sem regresso.
Que recusada seja esta premissa
a quem pretende fazer devoluções
aos países de origem de memórias.
Tratar-se-á de estratégia submissa
a esquemas que geram concessões
de certo modo assaz compensatórias?
Data da criação deste conteúdo:
2025-06-23