No limiar do trajecto
que me conduz à partida
da minha confusa vida,
faço da mente objecto
de criteriosa análise,
com perguntas e respostas
que me ponho, interpostas
em "modo psicanálise"...
Gostava de concluir
se nesta minha existência,
falhei por incompetência,
ou por meu ego servir.
Atribuo "mea culpa"
a muitos maus resultados
de passos que dei, mal dados.
Não merecerei desculpa.
Voltar atrás... já não posso!
Mais vale, então, perdoar-me,
seguir em frente e amar-me,
pois com a dor... não me adoço.