IMPULSIVA E DESOBEDIENTE ME CONFESSO



Talvez porque as minhas decisões são tomadas sem considerar que há um EU que eu devo respeitar em primeiro lugar, tenho caído algumas vezes no erro de, muito prontamente, achar por bem seguir o que um médico me aconselha ou o que uma necessidade pessoal, por qualquer outra razão, me impõe. Não é a primeira vez, portanto, que caio no ridículo de não cumprir o que, levianamente, comuniquei que faria. Mentira! Tudo mentira, porque há em mim impulsos que não consigo, efectivamente, travar. Refiro-me, por exemplo, ao que transmito, publicamente, como por exemplo, que passarei a ser mais comedida nos meus excessos de horas de trabalho… QUE NÃO RESPEITO! 

a) Já teria idade, por exemplo, para não me meter em esquemas complicados como, por exemplo, trabalhar com o sistema operativo Linux, de que tanto gosto, mas que atrai o meu gosto pela boa organização dos conteúdos que fui criando ao longo dos anos, absorvendo o tempo que deveria usar para repousar, sobretudo à noite. 

b) Já teria idade para interpretar apenas o papel de Avó Nhó Nhó, mas isso toca fundo no plano das emoções, plano esse que me está interdito pela minha natureza. Por essa razão, escrevo, pesquiso, ou crio, afim de manter-me numa plataforma muito particular, para que o meu coração se mantenha calmo… pois sofre de mau bater quando lhe tocam fundo.

a) O Web Master do meu site, é o meu filho Miguel Letra, que por vezes vai “aos arames” porque eu ouso penetrar em vias que me são interditas. E o que é que acontece? Há discussão acesa e acabamos por ficar de costas voltadas. Isso sim, faz-me mal,  até porque eu preciso do seu apoio e, aí, achamos por bem recorrer a uma qualidade comum aos dois: em cinco minutos perdoamo-nos mutuamente.

Após esta explicação, que claramente não evidencia qualquer vontade, da minha parte, de seguir o que me é, superiormente, aconselhado,  peço o favor de não confiarem em mim quando declaro, publicamente, que irei entrar numa fase de restrição de exageros, porque pode acabar por não ser verdade. Com esta idade já não irei mudar e, portanto, apelo à benevolente aceitação dos meus amigos, no que se refere 

    • à minha impulsividade, quando não penso, primeiramente, em mim, e não no que me dizem para não fazer.
    • à minha desobediência, quando não consigo travar o respeito que deveria ter pelo meu descanso.
       
Portanto, enquanto puder, continuarei a seguir a terapia de que mais gosto: ESCREVER, CRIAR, APRENDER, DESABAFAR, enfim...VIVER! Quem não estiver de acordo, que faça o favor de ignorar-me. Ficarei triste, mas continuarei a ser EU MESMA.




Data da criação deste conteúdo:
2023-10-16