E era aqui, nesta fonte,
que os dois sempre se encontravam...
porque um dia, o pai da moça,
- meu Santo Deus! Minha Nossa! -
soube que era no monte,
quando iam buscar caruma,
que estes dois seres se beijavam.
Ele viu! Não foi intriga!
Não teve graça nenhuma!
Quase perderam a voz
quando o pai da rapariga
apareceu lá, de repente.
Nunca mais pode ir ao monte!
Passou a ter de ir à fonte
encher de água o cantarinho…
Foi a pena consequente!
Aí, ninguém está sozinho.
Está lá sempre muita gente…
Data da criação deste conteúdo:
2015-12-24
Aguarela do pintor Alfredo Azevedo