Estranho costume o daquele
que faz do "meu", "seu" também.
Sem ter respeito ou pudor,
vai aumentando o que é dele,
sem a ética que convém.
Para eles, sem excepções,
Esta é a vida melhor
e, nesta luta de bens,
a condição dos ladrões,
passa de má... a pior.
Há três tipos de rapinas,
que o desonesto consome:
Uns... só roubam por doença,
outros... por serem sovinas,
outros roubam pela fome.
Por doença, há que curá-la
com um método eficaz.
Por ganância, há que vencê-la.
Pela fome, há que matá-la,
senão, não se vive em Paz.
À mistura com a rapina,
há mais formas de conduta,
que incomodam tanta gente
que a exalta e amotina,
e a faz partir prá luta.
Nesta guerra imaterial,
há que pegar pela ponta,
começando pelo imbecil
que, indiferente à moral,
alimenta o faz de conta.
Com discursos de fachada,
- sem nada a ver com o que sentem -
deixam muitos convencidos
que a razão arquitectada,
está do lado dos que mentem,
e há outros, aos milhões,
que vivem em sintonia,
querendo fazer um cerco
a esta corja de ladrões,
que cresce dia, após dia.