É escrevendo, de alma leve e nua,
sem constrangimentos, e sem qualquer pudor,
que falo do meu passado, à luz da lua,
buscando-te entre as trevas, meu Amor!
Encontro no teu silêncio, paz amena...
um eco doce... de palavras que não dizes.
É como uma brisa suave, serena,
acalmando dores de muitas cicatrizes.
Se o tempo não existe, nesse Além,
estarás imune, à espera dum vento
que não acelera. O seu passo é lento.
Saldarei as contas que tenho com alguém,
antes de deixar outros seres que eu amo;
...dívidas de Amor, de teor humano.