Estranho costume o daqueles
que fazem do “meu”, “seu”, também.
Sem respeito e sem pudor,
vão aumentando o que é “deles”,
da forma que lhes convém.
Para esses, sem excepções,
esta é a vida melhor
e, nesta luta por bens,
a ambição dos ladrões,
vai de mal a bem pior...
Há vários tipos de rapina,
que o rapinador consome:
por cleptomania,
porque se tornou sovina,
ou por estar cheio de fome.
Por doença, há que curá-la
com um método eficaz;
por ganância, há que perdê-la;
pela fome, há que matá-la,
senão... não se vive em Paz.
À mistura com rapina,
há mil formas de conduta
perturbando muita gente,
que se exalta e se amofina,
fazendo-a manter em luta
pois nesta guerra, infernal,
há que pegar-lhe pela ponta,
começando pelo imbecil
que, indiferente à moral,
alimenta o “faz de conta”.
Com discursos de fachada,
sem nada a ver com o que sentem,
deixam muitos convencidos
que a razão, arquitectada,
está do lado dos que mentem.
Mas há outros, aos milhões,
que querem fazer um cerco
a esta corja de ladrões,
que cresce dia, após dia.
São uma forma de esterco!