No seio de um mau governo, tomadas de posição onde impere a prepotência, geram conflitos sociais, sobretudo quando as classes mais desfavorecidas não usufruem de condições básicas mínimas que lhes garantam uma desafogada estabilidade económica. “Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. Temo muito que a situação actual, no nosso País, esteja a caminhar a passos largos para o caos, uma vez que
1. as pessoas mais desprotegidas não estão a conseguir gerir o pouco rendimento mensal de que
dispõem. Os aumentos, sobretudo no sector alimentar, tornaram-se escandalosos;
2. entre as manifestações mais assustadoras nota-se o aumento gradual dos suicídios, dos crimes
de uma violência cada vez mais doentia, mais assustadora e mais generalizada;
3. há uma acentuada desorientação emocional, reflectindo-se já entre a classe social onde
o desafogo económico sempre existiu. É claro que temos de considerar
a) o problema da formação educacional de cada indivíduo;
b) desmedida tendência para um materialismo exacerbado, com muito egoísmo à mistura,
sem qualquer recato por quem está a sofrer profundamente;
c) frustração notória provocada pela obcessão do belo e da perfeição;
Bate-se muito – e bem! - na tecla do recurso ao tratamento clínico da depressão, por causa do incontável número de pessoas que estão a sofrer preocupantes depressões, mas entramos num campo onde há factores muito sensíveis _sobre os quais não quero pronunciar-me. Deveriam, porém, ser cuidadosamente observados.
Este meu desabafo é, obviamente, o de uma cidadã que se preocupa muito com o que a rodeia, mas que não tem formação superior na área, capaz de atrever-se a dar conselhos. Declaro o que penso aqui porque, como referi no meu primeiro manifesto, a minha página é um espaço onde, livremente, expresso a minha opinião, preocupação e/ou regozijo sobre assuntos de carácter geral que possam, de algum modo, interessar a quem lê o que vou escrevendo e suscitem interesse em trocar opiniões.
Para terminar, desejo bem que venham a descobrir-se factos que poderão dar resposta à minha preocupação sobre a existência de causas alheias ao conhecimento de todos nós.