Façamos, em conjunto, uma análise do que se passa entre aquilo que somos aconselhados a fazer, e aquilo que, na realidade, podemos fazer:
• Somos aconselhados a estarmos atentos a sinais físicos, ou psicológicos, não comuns em nós, e a consultarmos o médico, caso a sua presença subsista. Contudo, hoje só pode tentar ter saúde, quem for rico. Vejamos a falta de médicos de família e a confusão generalizada que se verifica nos hospitais, em variadíssimos sectores... É chocante!
• Somos aconselhados a ter cuidados especiais com a alimentação quando, começando pelo historial dos hospitais, não se presta a atenção devida ao que é dado aos doentes. Depois, pergunto: -Como poderemos ter uma alimentação conveniente se a maioria das pessoas não tem condições económicas que lhes permitam o privilégio de escolha do mais saudável, ou mesmo do menos prejudicial? Perguntaria também, por que razão não se põe o responsável pela saúde pública a ganhar o salário mínimo? Já para não referir o valor da inserção social que o estado paga a quem a ele recorre... Talvez resultasse e começasse a viver na pele os resultados obtidos.
• Somos bombardeados por programas contra a violência, nomeadamente doméstica, mas em paralelo é facultada aos jovens a possibilidade de assistir a esse sacrilégio através de diversos programas de entretenimento, etc., e de revistas tais como "Telenovelas", onde são muitas vezes exibidas imagens que revoltam qualquer ser humano mais sensível e contrário ao uso de violência.
Tenho consciência absoluta do quão complicado será alterar este estado de coisas... e de muitas outras que não convém aqui referir porque tornaria este apontamento muito longo e seriam poucas as pessoas dispostas a lê-lo. Sei, também, que qualquer reforma a introduzir teria, absolutamente, de começar no seio familiar e seria necessário esperarmos umas tantas gerações para que surtisse o seu efeito. Contudo, gostaria de reafirmar a minha convicção de que urge pôr um travão no que está a acontecer. Estão a avançar movimentos perigosamente ameaçadores para o mundo em geral, e rola tudo num corredor de indiferença quase geral.
Merci pour votre commentaire, Angèle. J’aimerais écrire beaucoup plus sur ce sujet, mais j’ai pensé qu’il valait mieux éviter de le faire car cela deviendrait “trop lourd”. Bisous, bisous.
Junho 21, 2022 @ 11:30 am
Excellente analyse sur la chocante réalité Portugaise ! Malheureusement je pense que c’est la triste réalité Mondiale
Comme toujours j’aime vous lire Chère Mizita
Junho 21, 2022 @ 12:47 pm
Merci pour votre commentaire, Angèle. J’aimerais écrire beaucoup plus sur ce sujet, mais j’ai pensé qu’il valait mieux éviter de le faire car cela deviendrait “trop lourd”. Bisous, bisous.